Pregação

Como Nós Contextualizamos Biblicamente?

Dúvida
18.09.2014
  1. Abra mão de seus direitos. O apóstolo Paulo tinha o direito de comer carne, de tomar para si uma esposa crente e de receber apoio financeiro. Contudo, ele abriu mão desses direitos com o fim de não pôr qualquer obstáculo no caminho do evangelho (1Co 9.4-18). Nós também deveríamos estar prontos a abrir mão de quaisquer direitos, se, ao usá-los, acabássemos por ofender aqueles que estamos tentando evangelizar.
  2. Torne-se um servo dos não crentes. Paulo também adotava uma postura servil para com os não crentes. Ele escreve: “Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível.” (1Co 9.19). Somente quando nos tornamos servos dos outros podemos usar a nossa liberdade cristã para fazer-lhes bem, em vez de causar-lhes dano.
  3. Adapte-se às práticas culturais dos outros tanto quanto possível, sem pecar. Paulo se adaptava aos hábitos culturais dos outros tanto quanto era possível fazer sem comprometer a lei de Cristo (1Co 9.19-23). Nós deveríamos fazer o mesmo.
  4. Permaneça dentro dos limites da Escritura. Por mais adaptável que fosse, Paulo insistia em permanecer dentro dos limites da Escritura. No meio de seu argumento acerca de como ele se adaptava o máximo possível àqueles que estava evangelizando, ele inseriu um parêntese de absoluta importância: “não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo” (1Co 9.19-23). Em outras palavras, Paulo se adaptava às práticas culturais dos outros apenas até onde a Escritura lhe permitia, e não mais adiante. Então, para nós, assim como Paulo, a cultura e a tradição humana são negociáveis. A Palavra de Deus não é.

(Este material foi adaptado do artigo Putting Contextualization in its Place [“Pondo a contextualização em seu lugar”], escrito por um estrategista de missões na Ásia Central.)